Hakan Samuelsson, o CEO da Volvo, voltou a ser chamado para assumir os destinos da marca sueca e o experiente gestor não tem dúvidas: o futuro é elétrico, mas há marcas europeias que podem não sobreviver.
Neste artigo:
Indústria “vai ser elétrica”
Em entrevista à Bloomberg, Samuelsson é taxativo: “a indústria vai ser elétrica, não há volta a dar. Pode demorar mais tempo em algumas regiões, mas a direção é clara. Em 10 anos, todos os carros serão elétricos e mais baratos”.

O CEO da Volvo tem confiança no futuro da marca que dirige, sublinhando que “a Volvo será mais forte se eletrificarmos rapidamente”, mas considera que nem todas as grandes marcas automóveis continuarão a existir.
Há marcas que não sobrevivem
“Há players que vão dominar o mercado, tal como a Ford, MG, Toyota e Volkswagen fizeram no mundo antigo”, diz Samuelsson. “No novo mundo vão existir duas ou três marcas chinesas muito fortes, e isso vai fazer com que o espaço das antigas seja mais difícil e vai desencadear reestruturações”.
Para Hakan Samuelsson, o futuro é elétrico e dominado pela China. “Algumas marcas vão adaptar-se as novas circunstâncias e sobreviver. Outras não”.
Período de transição
O Grupo Geely, que controla a Volvo, voltou a chamar Hakan Samuelsson para a liderança da liderança, com a missão de – nos próximos dois anos – regressar aos resultados positivos. À Bloomberg, o CEO da Volvo aponta a eletrificação como o caminho para que a marca regresse aos lucros.
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“A Volvo será mais forte se eletrificarmos rapidamente”, afirma. Contudo, o caminho não é uma linha reta: “mas precisamos de híbridos plug-in para agirem como uma ponte enquanto o carregamento elétrico não está massificado. Para o CEO da marca sueca, chegar ao ponto de ter uma gama apenas elétrica, “realisticamente, pode demorar além de 2030, dependendo da infraestrutura e procura dos consumidores”.



