Nos últimos dias, tem sido notícia o roubo de cabos em postos de carregamento. Agora, foi a vez do posto de Fátima de superchargers da Tesla ser atingido.
Neste artigo:
Posto de Fátima foi alvo
O posto de Fátima de superchargers da Tesla é o mais recente alvo da vaga de furtos de cabos de carregamento para aproveitamento do cobre. O posto, um dos maiores da Península Ibérica, viu a sua capacidade ser reduzida a metade.
O posto de Fátima foi alvo de vandalismo, com todos os cabos dos carregadores V2 e vários dos V4 cortados e roubados. O posto tem 14 carregadores V2, os mais antigos, e viu recentemente a Tesla aumentar a capacidade do hub de superchargers com 18 carregadores V4.
Tesla não é caso isolado
A Tesla junta-se agora a uma lista crescente de operadores afetados por este tipo de vandalismo. Na semana passada, a Iberdrola | bp pulse confirmou que os seus postos em Alcochete e Barreiro foram igualmente vandalizados, comprometendo o acesso ao carregamento numa zona de elevada procura. Na Margem Sul do Tejo, só num raio de 2 quilómetros foram cortados cabos em postos de carregamento de vários operadores localizados em 5 pontos diferentes.
“Estes episódios de vandalismo comprometem o acesso ao carregamento numa zona de elevada procura e relevância, com reflexos diretos na mobilidade elétrica na região”, referiu a empresa em comunicado.
Dezenas de equipamentos inoperacionais
A Associação de Utilizadores de Veículos Elétricos (UVE) também reportou casos semelhantes na Marateca e no Seixal. Em comunicado, a UVE sublinha que “estes atos criminosos, que consistem sobretudo no roubo de cabos de carregamento, têm deixado inoperacionais dezenas de equipamentos essenciais para a mobilidade elétrica, afetando diretamente os utilizadores que diariamente dependem dos PCVE (postos de carregamento de veículos elétricos)”.
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A associação está em comunicação com o Ministério da Administração Interna, Comando Metropolitano de Lisboa da PSP e Comando-Geral da GNR “de forma a reforçar a importância de uma atuação firme e imediata para proteger a rede nacional de carregamento público e garantir a confiança de todos os cidadãos na transição energética em curso”.
Não é vandalismo, é roubo