A Mercedes-Benz está prestes a concretizar o maior programa de lançamentos da sua história, com a introdução de 18 novos automóveis em 2025, dos quais 10 serão modelos elétricos.
Neste artigo:
Modelos elétricos: dos GLA aos superdesportivos
A revelação surge num documento oficial dirigido a investidores, onde a marca alemã detalha a sua estratégia de produto para os próximos dois anos, com destaque para a eletrificação transversal da gama.
De acordo com o documento revelado pelo Motor1, a ofensiva elétrica da Mercedes abrange todos os segmentos: desde os modelos de entrada, como os futuros GLA e GLB elétricos, até à gama de topo, onde se incluem atualizações do EQS e o aguardado “Little G”, uma versão mais acessível e compacta do icónico Classe G. A marca prepara ainda o lançamento de um supercarro elétrico, inspirado no conceito AMG GT XX, previsto para 2026.
No segmento intermédio, a Mercedes prepara versões elétricas do C-Class e do GLC, que serão lançadas em paralelo com variantes a combustão, seguindo a nova estratégia de desenvolvimento “dual-track”, que aposta simultaneamente em motores térmicos e elétricos.
Fim da linha EQ
A marca anunciou que irá abandonar a nomenclatura EQ, integrando os modelos elétricos diretamente na sua linha principal. Esta decisão visa reforçar a coerência da gama e eliminar a distinção visual entre veículos elétricos e a combustão, aproximando a linguagem de design entre todos os modelos.
O novo CLA elétrico será o primeiro a materializar esta mudança, com lançamento previsto para o final do ano. A estratégia reflete uma aposta clara na eletrificação, mas sem abdicar da oferta tradicional, numa abordagem que procura responder à diversidade de preferências dos consumidores.
2027 será ano de transição
De acordo com o documento, para 2027, a Mercedes prevê uma ligeira desaceleração no ritmo de lançamentos elétricos, com seis novos modelos a bateria e oito a combustão.
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Ainda assim, a marca manterá o foco na inovação elétrica, com destaque para cinco modelos no segmento de luxo, onde a procura por soluções zero emissões continua a crescer.