A Polestar está prestes a abandonar por completo o mercado chinês, depois de um primeiro semestre de 2025 marcado por vendas residuais e uma profunda reestruturação interna. De acordo com o portal NBD Auto, a marca de veículos elétricos premium vendeu apenas 69 unidades entre janeiro e junho, com registos nulos nos meses de abril e maio, o que apressou a decisão de saída total da China.
Neste artigo:
Loja única em Xangai e sistema de vendas suspenso
A decisão de saída total da China surge após o encerramento da joint venture local Polestar Times Technology (China) Co., Ltd., criada em parceria com a Star Meizu, e a substituição da liderança da operação chinesa. Wu Huijing deixou o cargo de CEO, sendo substituído por Hu Shiwen como representante legal da Polestar Automobile Sales Co., Ltd.
Atualmente, a Polestar mantém apenas uma loja de vendas diretas na China, localizada em Xangai. O sistema de compras online foi desativado e os test drives passaram a exigir marcação telefónica, o que indica uma suspensão quase total das operações comerciais no país e prenuncia a saída total da China, que deverá acontecer ainda este ano, de acordo com o NBD Auto.
Saída total da China em contraste com desempenho global
A saída da China contrasta com o desempenho internacional da marca, que entregou 30.300 veículos no primeiro semestre de 2025, o que representa um crescimento de 51% face ao período homólogo. A Polestar tem apostado fortemente na Europa, onde beneficiou da rede de vendas e assistência da Volvo e de uma procura crescente no Reino Unido.
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Em Portugal, a Polestar está a ganhar tração, com as vendas a registarem um aumento de 148 por cento no primeiro semestre do ano após a abertura do segundo Polestar Space, o primeiro em Lisboa.