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Presidente da Mobi.E defende privatização

O presidente da Mobi.E defende para a entidade gestora da rede de mobilidade elétrica uma solução semelhante à da SIBS.

Uma privatização “sem drama”

“Aquilo que defendo do ponto de vista pessoal é uma privatização como o modelo da SIBS”, que tem como acionistas os bancos, afirmou Luís Barroso em declarações à agência Lusa.

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Luís Barroso, presidente da Mobiu.E @DR

Para o presidente da Mobi.E, a privatização da rede pública de carregamento de veículos elétricos pode acontecer “sem drama”.

Já houve “troca de ideias”

As declarações do presidente da Entidade Gestora da Rede de Mobilidade Elétrica acontecem num momento em que um grupo de trabalho analisa as participações do Estado que serão para manter ou vender.

Luís Barroso adiantou que já houve uma “troca de ideias [com o executivo] sobre essa possibilidade”. Lembrando que essa decisão é “uma competência do acionista”, sublinha que a gestão da empresa colaborará “com quem for necessário”.

“Não vejo, de facto, grande drama numa privatização”, afirmou à agência Lusa.

Solução tipo SIBS

Luís Barroso é mesmo defensor de um modelo do que foi conseguido com a SIBS.

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“Acaba por ser um instrumento agregador e de desenvolvimento tecnológico ao serviço dos bancos para melhorar as experiências de utilização dos clientes dessas instituições financeiras”, referiu.

O presidente da Entidade Gestora defende um modelo semelhante para a Mobi.E, com a venda do capital a comercializadores de energia e a operadores de rede.

Componente mais privada seria “vantagem”

“A mobilidade elétrica é um mercado muito recente, em franca evolução, e já tem esta matriz agregadora tecnológica. Portanto, parece-me que seria uma boa vantagem para todas as partes dar-lhes uma componente mais privada”, acrescentou.

A Mobi.E é a entidade responsável pela gestão da rede pública de carregamentos de veículos elétricos em Portugal que no final de dezembro disponibilizava mais de 5.700 postos de carregamento de acesso público, o que equivale a mais de 10.700 pontos de carregamento, um crescimento anual superior a 36%.

Atualmente, a rede conta com 30 Comercializadores de Eletricidade para a Mobilidade Elétrica (CEME) e cerca de 100 Operadores de Pontos de Carregamento (OPC).

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